Os Melhores Vinhos Selecionados pelos Editores – Dezembro 2024

Os Melhores Vinhos Selecionados pelos Editores - Dezembro 2024

Em 2024, os editores da Decanter exploraram diversas regiões vinícolas, destacando vinhos notáveis como o Santa Lucia 2015 e o Sassicaia, além de discutir a sustentabilidade na viticultura, com iniciativas como a certificação ambiental da Krug. As experiências compartilhadas revelam a riqueza e a diversidade do mundo do vinho, convidando os apreciadores a descobrir novas opções e apoiar práticas sustentáveis.

Neste mês de dezembro de 2024, os editores da Decanter compartilharam suas escolhas de vinhos mais impressionantes. Desde regiões inusitadas até vinhos icônicos, há algo para todos os gostos. Vamos explorar as descobertas que marcaram o ano e que prometem encantar os amantes do vinho.

Sylvia Wu e suas descobertas em regiões vinícolas

Sylvia Wu, editora da Decanter para a China e editora regional para a Ásia, Europa do Norte e Oriental, teve um ano repleto de descobertas fascinantes em regiões vinícolas pouco convencionais. Em sua visita a Ningxia, na China, ela se deparou com a sub-região de Hongsipu, que se destaca por suas condições climáticas únicas e pela produção de vinhos de qualidade. O Qianhongyu Cabernet Sauvignon 2020, da Huida Sunshine Ecological Winery, foi um dos grandes achados, apresentando frutas vibrantes e uma frescura etérea que é rara na região, conhecida por seu clima continental e ensolarado.

Entretanto, Sylvia também enfrentou os desafios que a viticultura na região pode trazer, como as severas geadas de primavera que já dizimaram algumas das melhores parcelas de vinhedos.

Na Europa, uma rápida visita à península da Istria, na Croácia, levou Sylvia a explorar os vinhos do renomado produtor Kozlović. Aqui, ela testemunhou como as expressões sutis da Malvasia Istriana refletem as diferenças de vintage e terroir. O Santa Lucia 2015 destacou-se por sua textura delicada e sabores entrelaçados, lembrando os vinhos de Grace Wine, especialmente o Misawa Vineyard Koshu, que é cultivado em uma altitude elevada aos pés do Monte Fuji, no Japão.

Outro destaque foi o Domaine Sigalas, Santorini Assyrtiko 2023, que impressionou com seu perfume e textura suave, evocando notas de óleo essencial de limão. Essas experiências não apenas ampliaram o conhecimento de Sylvia sobre vinhos, mas também mostraram a importância de explorar regiões menos conhecidas que produzem vinhos excepcionais.

Os destaques da Istria na Croácia

A Istria, uma das regiões vinícolas mais renomadas da Croácia, é famosa por suas paisagens deslumbrantes e vinhos de alta qualidade. Durante sua visita, Sylvia Wu teve a oportunidade de explorar o trabalho do produtor Kozlović, que é um dos ícones da região. A Malvasia Istriana, uma uva nativa, se destaca por suas expressões únicas que variam de acordo com as condições do vintage e do terroir.

Um dos vinhos que impressionou Sylvia foi o Santa Lucia 2015. Este vinho apresenta uma textura suave e sabores delicados, que a levaram a compará-lo com o Misawa Vineyard Koshu, da Grace Wine, cultivado em uma altitude elevada no Japão. A comparação ilustra como a Istria consegue produzir vinhos que rivalizam com os melhores do mundo.

Além disso, a região é conhecida por suas técnicas de vinificação que respeitam o meio ambiente, permitindo que as uvas expressem todo o seu potencial. O clima mediterrâneo, combinado com o solo rico e variado, cria as condições ideais para o cultivo de vinhos brancos aromáticos e tintos encorpados.

Outra descoberta notável foi o Domaine Sigalas, Santorini Assyrtiko 2023, que, embora proveniente de uma ilha grega, também reflete a influência do terroir no estilo de vinificação. Este vinho, com suas notas de limão e textura aveludada, exemplifica como a Istria é capaz de produzir vinhos que são não apenas deliciosos, mas também expressivos e complexos.

Explorar a Istria é uma verdadeira viagem sensorial, onde cada gole revela a rica história vitivinícola da região e a paixão dos produtores locais em criar vinhos que contam suas próprias histórias.

Vinhos espumantes imperdíveis do Reino Unido

O Reino Unido tem se destacado cada vez mais no cenário mundial dos vinhos, especialmente quando se trata de vinhos espumantes. Durante o Hungarian Wine Summit, Sylvia Wu teve a oportunidade de experimentar algumas das melhores opções que o Reino Unido tem a oferecer, e a experiência foi nada menos que surpreendente.

Um dos destaques foi o Blanc de Noirs 2015 da Ridgeview, que impressionou com sua complexidade e elegância. Este espumante, feito a partir de uvas tintas, apresenta uma textura rica e um perfil de sabor que evolui com o tempo, mostrando o potencial de envelhecimento dos vinhos britânicos.

Outro espumante notável foi o 1086 Rosé 2013 da Nyetimber, que não apenas conquistou prêmios, mas também cativou os paladares com sua combinação de frescor e profundidade. Este vinho é um exemplo perfeito de como os produtores britânicos estão se esforçando para criar espumantes que possam competir com os melhores champagnes franceses.

Os vinhos espumantes do Reino Unido são frequentemente feitos usando o método tradicional de fermentação em garrafa, o que confere a eles uma efervescência sofisticada e uma complexidade que muitos consumidores estão começando a apreciar. Além disso, as regiões vinícolas do sul da Inglaterra, como Sussex e Kent, têm se beneficiado de um clima mais ameno, permitindo o cultivo de variedades de uvas como Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier.

À medida que mais e mais vinícolas britânicas se dedicam à produção de espumantes de alta qualidade, fica claro que o Reino Unido está se estabelecendo como um jogador importante no mundo do vinho. Com cada nova safra, os amantes do vinho podem esperar mais inovações e surpresas deliciosas, tornando os espumantes britânicos uma escolha imperdível para qualquer entusiasta.

James Button e os tesouros da Itália

James Button, editor regional da Decanter para a Itália, trouxe à tona alguns dos vinhos mais impressionantes que o país tem a oferecer. Um dos grandes destaques de seu relato foi o Sassicaia, um ícone do vinho italiano. Embora seja uma escolha óbvia, James ressalta que a safra de 2021 é verdadeiramente uma das melhores já produzidas, apresentando uma frescura e leveza que dançam no paladar, ao mesmo tempo em que possui a estrutura necessária para um envelhecimento prolongado.

Outro vinho que chamou sua atenção foi o Brunello di Montalcino 2019 da vinícola Il Marroneto. Este vinho não só exemplifica a excelência da região, mas também a maestria na vinificação de Montalcino, com taninos bem integrados e uma complexidade que se revela a cada gole. James também destacou o Madonna delle Grazie 2019, um vinho de vinhedo único que impressiona pela sua profundidade e caráter.

Durante as degustações, James participou da anteprima anual de Brunello, Barbaresco e Barolo, organizada pela Vinexus, onde mais de 100 vinhos de safras futuras foram apresentados. Entre os vinhos que se destacaram estavam o Le Coste di Monforte Barolo 2021, com seu perfume sedutor de laranja sanguínea e cerejas, e o Vigna Montosoli Brunello di Montalcino 2020, que combina notas terrosas de cerejas escuras com ervas amargas e um toque elegante de potpourri.

A experiência de James em Etna também foi memorável, com vinhos como o Barbagalli 2019 da Pietradolce, que se destacou por sua profundidade e complexidade. Ele também mencionou o San Nicolò 2022 de Ciro Biondi, um vinho generoso e salino, e o Etna Bianco 2022 da Cottanera, que demonstrou um potencial de envelhecimento impressionante.

Esses tesouros da Itália não são apenas vinhos; são histórias de tradição, terroir e a paixão dos produtores que dedicam suas vidas à arte de fazer vinho. James Button nos convida a explorar e valorizar cada gole, que representa um pedaço da rica herança vinícola italiana.

Explorando os vinhos da Etna na Sicília

A Etna, localizada na Sicília, é uma das regiões vinícolas mais fascinantes do mundo, e James Button teve a oportunidade de explorar suas maravilhas.

Conhecida por sua atividade vulcânica, a região oferece um solo único que contribui para a produção de vinhos excepcionais. Durante suas visitas, James destacou algumas das joias que emergem das encostas do famoso vulcão.

Um dos vinhos que se destacou foi o Barbagalli 2019 da Pietradolce. Este vinho é conhecido por seu caráter profundo e perfumado, refletindo a complexidade do terroir da Etna. Com notas de frutas escuras e uma mineralidade distinta, ele exemplifica a elegância que os vinhos da região podem alcançar.

James também mencionou o San Nicolò 2022 de Ciro Biondi, que é generoso e salino, apresentando uma frescura vibrante que é característica dos vinhos da Etna. Este vinho é um ótimo exemplo de como as condições climáticas e o solo vulcânico influenciam o perfil de sabor, resultando em vinhos que são ao mesmo tempo potentes e elegantes.

Outro destaque foi o Etna Bianco 2022 da Cottanera, que não apenas impressionou pela sua complexidade, mas também pela sua capacidade de envelhecimento. James teve a oportunidade de degustar uma safra mais antiga, de 2013, que demonstrou como esse vinho pode evoluir graciosamente ao longo do tempo.

Além dos vinhos tintos, a Etna também é famosa por seus brancos, que frequentemente apresentam uma acidez vibrante e notas florais. James destacou que a diversidade de variedades de uvas cultivadas na região, como Catarratto e Carricante, contribui para a riqueza e a complexidade dos vinhos.

A Etna é, sem dúvida, um local onde a natureza e a viticultura se encontram de maneira extraordinária. Os vinhos produzidos aqui são uma expressão autêntica do terroir, e James Button nos convida a descobrir e apreciar a beleza e a singularidade dos vinhos da Etna, que continuam a surpreender e encantar os amantes do vinho ao redor do mundo.

Clive Pursehouse e os encantos do Anderson Valley

Clive Pursehouse, editor regional da Decanter para a América do Norte, compartilhou suas experiências encantadoras no Anderson Valley, uma região vinícola situada na costa norte da Califórnia. Conhecida por sua beleza natural e diversidade de microclimas, Anderson Valley é um verdadeiro tesouro para os amantes do vinho.

Durante sua visita, Clive seguiu a Bohemian Highway e se maravilhou com as paisagens deslumbrantes, onde as colinas costeiras densas de sequoias e os campos de carvalhos criam um ambiente perfeito para o cultivo de uvas. Ele teve a oportunidade de degustar vinhos de várias vinícolas locais, cada uma com seu próprio caráter e estilo únicos.

Um dos destaques da sua degustação foi o Filigreen Farm Pinot Gris 2017, da Smith Story Cellars. Este vinho, proveniente de uma fazenda biodinâmica, surpreendeu Clive com sua profundidade, complexidade e riqueza, desafiando a percepção comum de que o Pinot Gris é uma variedade simples. O vinho reflete a filosofia de cultivo sustentável da vinícola e a paixão dos produtores pela qualidade.

Outro vinho que chamou a atenção de Clive foi o Clow Ridge Vineyard Pinot Noir 2021, da vinícola Drew. Este Pinot Noir, que se beneficia da influência marítima da região, equilibra notas de frutas vermelhas doces com um perfil salgado característico, resultando em uma experiência de degustação rica e complexa. Clive destacou a habilidade da vinícola em capturar a essência do terroir do Anderson Valley.

Além dos tintos, Clive também explorou as opções de espumantes da região, que têm ganhado reconhecimento por sua qualidade crescente. O Grand Cuvée Late Disgorged 2012, da Lichen Estate, foi um exemplo de como os espumantes do Anderson Valley podem competir com os melhores do mundo, apresentando uma elegância e profundidade que impressionam.

A visita de Clive ao Anderson Valley não foi apenas uma jornada através de vinhos excepcionais, mas também uma celebração da cultura local e da dedicação dos viticultores à sustentabilidade e à qualidade. Ele nos convida a explorar essa região encantadora, onde cada gole conta uma história e cada vinícola oferece uma nova descoberta.

Georgie Hindle e a evolução dos vinhos de Bordeaux

Georgie Hindle, editora da Decanter Premium e editora regional para Bordeaux e Borgonha, compartilhou suas observações sobre a evolução dos vinhos dessa renomada região vinícola. Ao longo do ano, Georgie teve a oportunidade de participar de várias degustações e eventos que destacaram a riqueza e a diversidade dos vinhos de Bordeaux.

Entre os momentos mais memoráveis, ela menciona uma rara degustação vertical do Clos du Clocher em Pomerol, que celebrou 100 anos de propriedade familiar. A degustação abrangeu vinhos de nove décadas, permitindo que Georgie e os participantes vissem a evolução do estilo, viticultura e vinificação ao longo dos anos. Os destaques incluíram o vibrante e encantador 1947, o perfumado e complexo 1989, e o excepcional 2016, que demonstrou a capacidade dos vinhos de Bordeaux de amadurecer com graça.

Além disso, Georgie teve a oportunidade de degustar os vinhos do Château Brane Cantenac, um dos segundos crus da Margaux, que tem se destacado nos últimos anos. Durante uma degustação com o proprietário e vinicultor Henri Lurton, Georgie ficou impressionada com a consistência e a qualidade dos vinhos ao longo do tempo, especialmente em safras como 2005, 2010, 2016 e 2020. Esses vinhos mostram não apenas a excelência dos melhores anos, mas também a habilidade da vinícola em produzir vinhos acessíveis e agradáveis em anos menos favoráveis, como 2008, 2013 e 2014.

Georgie também destacou a importância das novas abordagens de vinificação e das práticas sustentáveis que estão sendo adotadas por muitos produtores de Bordeaux. A crescente ênfase em técnicas orgânicas e biodinâmicas reflete uma mudança na mentalidade dos viticultores, que buscam não apenas a qualidade do vinho, mas também a preservação do meio ambiente.

Com a sua rica história e a evolução contínua, os vinhos de Bordeaux permanecem no centro da cena vinícola mundial. Georgie Hindle nos convida a apreciar essa evolução e a explorar as nuances que cada safra e cada vinícola têm a oferecer, revelando a complexidade e a beleza dos vinhos desta região icônica.

Natalie Earl e a sustentabilidade no mundo do vinho

Natalie Earl, editora regional da Decanter para a França (excluindo Bordeaux), mergulhou profundamente nas questões de sustentabilidade no mundo do vinho ao longo do ano. Em sua nova coluna mensal, intitulada ‘The Ethical Drinker’, Natalie explora os desafios e as inovações que moldam o futuro da viticultura sustentável.

Durante suas pesquisas, Natalie se deparou com uma variedade de iniciativas que buscam promover práticas mais ecológicas e responsáveis na indústria do vinho. Um exemplo notável é a nova vinícola da Krug, que recebeu a certificação Exceptional High Environmental Quality, demonstrando um compromisso sério com a sustentabilidade ambiental.

Ela também destacou a crescente disponibilidade de vinhos feitos a partir de uvas híbridas resistentes a doenças, que estão começando a aparecer nas prateleiras dos supermercados do Reino Unido, como o Tesco Finest Floréal. Esses vinhos não apenas oferecem uma alternativa interessante para os consumidores, mas também representam uma resposta inovadora às mudanças climáticas e às pragas que afetam as vinhas tradicionais.

Outro aspecto importante abordado por Natalie foi a implementação de esquemas de reutilização de garrafas, como o Wines Under the Bonnet, que coleta garrafas vazias de bares e restaurantes em Londres, limpa e redistribui para pequenas vinícolas no Reino Unido. Esta iniciativa não só reduz o desperdício, mas também ajuda os pequenos produtores a economizar em custos de embalagem.

Natalie também discutiu a importância da reciclagem de cortiças, com programas como os oferecidos pelo Waitrose, que incentivam os consumidores a devolver suas rolhas usadas, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Além disso, ela mencionou como varejistas estão começando a financiar iniciativas de sustentabilidade em vinícolas, como a conversão para práticas orgânicas e o plantio de árvores e sebes.

Por outro lado, Natalie não hesitou em criticar algumas práticas ainda comuns na indústria, como a crença de que garrafas pesadas indicam qualidade, uma noção que ela considera enganosa. Em um evento, ela até recusou um convite para um almoço em uma vinícola orgânica na Provence que foi oferecido via jato particular, destacando a necessidade de uma mudança de mentalidade e cultura na forma como a indústria do vinho opera.

Com suas experiências e insights, Natalie Earl nos convida a refletir sobre o impacto ambiental da produção de vinho e a importância de apoiar práticas sustentáveis. Ela acredita que a ação coletiva pode acelerar as mudanças necessárias e que, ao fazermos escolhas conscientes, podemos desfrutar de vinhos que não apenas têm um sabor incrível, mas que também são produzidos de maneira responsável.

Conclusão

Ao longo deste ano, os editores da Decanter compartilharam suas experiências e descobertas em diversas regiões vinícolas, revelando a riqueza e a diversidade do mundo do vinho.

Desde as inovações na Istria até os encantos do Anderson Valley, cada região traz consigo uma história única e uma expressão do terroir que merece ser explorada.

A evolução dos vinhos de Bordeaux, destacada por Georgie Hindle, mostra como a tradição pode se unir à modernidade, enquanto Natalie Earl nos alerta para a importância da sustentabilidade na viticultura.

Essas discussões são essenciais para entendermos o impacto de nossas escolhas e como podemos apoiar práticas que respeitam o meio ambiente.

Com vinhos excepcionais como o Sassicaia e o Brunello di Montalcino, e a crescente reputação dos espumantes britânicos, fica claro que o mundo do vinho está em constante evolução.

Cada gole não é apenas uma celebração do sabor, mas também uma oportunidade de conexão com a terra, a cultura e as pessoas que dedicam suas vidas a esta arte.

Portanto, ao explorarmos as recomendações e as histórias compartilhadas, somos convidados a embarcar em uma jornada de descoberta, apreciando não apenas o que está em nossa taça, mas também o que está por trás de cada vinho.

Que possamos brindar a essas experiências e continuar a explorar o vasto e maravilhoso mundo do vinho!

FAQ – Perguntas frequentes sobre vinhos e regiões vinícolas

Quais são os principais vinhos destacados por Sylvia Wu na Istria?

Sylvia Wu destacou o Santa Lucia 2015 da vinícola Kozlović e o Domaine Sigalas, Santorini Assyrtiko 2023, que apresentam expressões únicas da Malvasia Istriana.

O que torna o Anderson Valley especial para a produção de vinhos?

O Anderson Valley é conhecido por sua diversidade de microclimas e solo rico, que favorecem o cultivo de uvas como Pinot Noir e Pinot Gris, resultando em vinhos complexos e elegantes.

Como a sustentabilidade está sendo abordada na viticultura?

Natalie Earl destaca várias iniciativas, como a certificação ambiental da vinícola Krug, o uso de uvas híbridas resistentes e esquemas de reutilização de garrafas, que promovem práticas mais sustentáveis.

Quais vinhos de Bordeaux foram destacados por Georgie Hindle?

Georgie Hindle mencionou a degustação vertical do Clos du Clocher e os vinhos do Château Brane Cantenac, que demonstram a evolução e a consistência da qualidade dos vinhos da região.

Quais são as características dos vinhos espumantes do Reino Unido?

Os vinhos espumantes do Reino Unido, como o Blanc de Noirs 2015 da Ridgeview e o 1086 Rosé 2013 da Nyetimber, são conhecidos por sua complexidade, frescor e capacidade de envelhecimento, competindo com os melhores champagnes.

Como posso apoiar práticas sustentáveis na escolha de vinhos?

Você pode apoiar práticas sustentáveis escolhendo vinhos de produtores que utilizam técnicas orgânicas, participando de esquemas de reciclagem de garrafas e optando por vinhos que promovem a sustentabilidade ambiental.

Fonte: https://www.decanter.com/wine-reviews-tastings/editors-picks-december-2024-545591/

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Sou sommelier com mais de 15 anos de experiência em harmonização e cultura vinícola. Formado pela ABS, já visitei vinícolas pelo mundo e atuo como consultor. No blog da Cave Royale, compartilho dicas e guias para apreciadores de todos os níveis.